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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Gastronomia mundial (II)


Guacamole (México)

Ingredientes

2 abacates maduros (não precisa ser muito)
2 tomates sem pele e sem semente (opcional, mas fica muito bom)
1 dente de alho
1 cebola média
Pimenta sem semente (pode ser malagueta para os mais corajosos, dedo de moça ou de cheiro para os mais tímidos)
Suco de 1 ou 2 limões (depende da preferência ao gosto do limão)
1 colher de sopa de coentro (opcional)
Sal, a gosto.
1 copo de requeijão cremoso (para o jeitinho brasileiro)


No original:
Abra os abacates ao meio, tire o caroço
Com a polpa cortada em pedaços coloque dentro de um pilão, ou um recipiente parecido
Corte os tomates (sem pele e sem sementes), a cebola, o dente de alho e a pimenta em pedaços bem pequenos (devem ser bem picados)
Junte ao abacate e amasse até formar uma pasta (quanto mais homogêneo melhor)
Tempere com limão, sal e o coentro picado finamente, a gosto

Jeitinho brasileiro:
Junte os ingredientes picados no liquidificador
Bata até os ingredientes se misturarem
Acrescente requeijão cremoso e bata até ficar homogêneo
Leve a geladeira para gelar, sirva com nachos (pode ser o doritos) e bom apetite

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Etiqueta (I)



Muitos dizem que etiqueta é frescura, mas todo mundo adora saber como se comportar em determinadas ocasiões, principalmente naquelas que, apesar de corriqueiras, podem valer uma tremenda saia-justa, sem saber o que fazer. Se esse é o seu caso, preste atenção às sete dicas que consultores Célia Leitão e Fábio Arruda deram em uma entrevista ao site Terra e que estão ligadas diretamente ou indiretamente ao mundo da Gastronomia. Vamos conhecê-las?

Bêbado em festa 
Todo mundo sabe que bêbado é inconveniente, seja por excesso de gentileza, seja por grosseria. Então a dica é estar preparado. “Responda objetivamente o que ele quer saber e evite que vire uma questão pessoal”, diz o consultor Fábio Arruda. “Se for seu amigo, tire-o da festa e ponto”, determina a consultora de etiqueta Célia Leão. A situação é irremediável, não há o que fazer para amenizar o constrangimento. “Se não for seu amigo e a coisa estiver ficando feia, simplesmente ignore e fuja”, conclui Fábio.

Cabelo na comida
Se estiver jantando na casa de um amigo e achar um fio de cabelo na comida, você avisa discretamente, certo? Errado. “Deixe o cabelo de lado e, se for muito seu amigo, tente comer o restante, afinal é um acidente que pode acontecer na sua casa também”, diz Célia. “Com certeza, o fio de cabelo não fazia parte da receita, então mostrá-lo só vai causar constrangimento ao anfitrião perante seus convidados”, completa Fábio.

Crianças no restaurante
A mistura criança e restaurante combina com luz do dia. “Evite horários noturnos e também os restaurantes muito formais”, sugere a consultora Célia Leão. Se levar, os pais conhecem bem os filhos que têm e já sabem o que esperar. “Se é preciso levar um arsenal de brinquedos para entreter a criança, pondere se é tão necessário o filho estar presente nessa ocasião”, sugere o consultor. Basicamente, a criança deve ficar sentada à mesa pelo menos na hora de comer, além de mastigar de boca fechada. “O comportamento da criança no restaurante espelha muito bem a educação recebida em casa. Se a mãe sai atrás do filho pelo restaurante para dar a comida na boca, isso deve acontecer em casa”, analisa a consultora.

Fura-fila
O que fazer quando algum espertinho entra na sua frente depois de horas esperando na fila? Apesar de inadmissível, os consultores são unânimes: nada de barraco. “Reclamo educadamente com o próprio fura-fila e, se não resolver, procuro o gerente do local”, diz Célia Leão. “Não combata a falta de educação da mesma forma”, sugere Fábio.

Fumo
O fumante é cada vez mais malvisto socialmente, já que por lei, é proibido fumar em vários locais de uso comum. E, por essa razão, foram criadas áreas destinadas aos fumantes. A consultora Célia Leão é fumante e já elegeu seu fumódromo em casa – a varanda. “Quando recebo visitas que não fumam, também não fumo. Se fumam, peço para irem à varanda. E, na casa de amigos não fumantes, evito o cigarro”, diz. É uma questão de bom senso e respeito.

À mesa
Muitos restaurantes sofisticados estão simplificando a etiqueta à mesa, com apenas uma taça grande para o vinho – seja tinto ou branco – e dois pares de talheres – para entrada e prato principal. “Chique é economizar água, por isso atualmente só vai para a mesa o que é necessário”, analisa Célia Leão. Mas continua sendo um luxo bons modos e refinamento à mesa: mastigar de boca fechada, não falar de boca cheia, não colocar os cotovelos em cima da mesa e saber manejar os talheres. Para o consultor, é uma questão de bom senso. “O anfitrião vai arrumar a mesa de forma que seus convidados saibam se portar, pois não é o objetivo deixar as pessoas em situação desagradável.”

Enochatos 
Hoje tem se confundido bons conhecimentos de vinho com exibicionismo. Os conhecedores apreciam um bom vinho e, se percebem que há alguém à mesa que também gosta, faz comentários sobre a bebida. Já o enochato fala sempre para qualquer pessoa e, muitas vezes, estudou vinhos só para mostrar que conhece. “Nesse caso, é melhor procurar uma confraria onde todos se reúnem para falar de vinhos, já que ninguém é obrigado a conhecer e gostar da bebida fora desse meio”, diz Célia.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Dicas que facilitam o dia-a-dia na cozinha (I)


Este será um tema recorrente aqui no blog a partir de hoje. Afinal, quem não gostaria de levar mais praticidade à sua cozinha no dia-a-dia? Por isso, ocasionalmente postarei aqui algumas dicas preciosas que facilitarão sua vida, a maior parte delas originadas no senso comum. Vamos a algumas?

Como verificar se os ovos que você vai usar em uma receita estão bons
Coloque-os em uma panela cheia de água... Os ovos que afundarem estão bons e os que não afundarem estão estragados.

Cozimento dos ovos
Para cozinhar os ovos sem que quebrem ou estourem durante o cozimento, acrescente uma colher de chá de vinagre à água da fervura, quando esta ainda estiver fria. Comece cozinhando-os em fogo baixo e só depois aumente a temperatura do cozimento.

Pós-fritura
Para que a frigideira não fique com cheiro de gordura, coloque um pouco de vinagre na hora de enxaguá-la.

Batatas
Para que as batatas não desmanchem ou grudem no fundo da panela durante o cozimento, coloque um pouco de óleo na água em que vão ser cozidas.

Odor indesejável
Para tirar rapidamente o odor de alho e cebola das mãos após cortá-los, passe pó de café nas mesmas e depois de alguns minutos, tire o pó lavando-as com água e detergente.

Tomates
Para que a pele do tomate saia com facilidade mergulhe-o em água quente.

Pizza amanhecida
Se você quiser que aquela pizza de um dia para o outro fique como se fosse feita na hora, faça o seguinte: Em uma frigideira coloque duas colheres (sopa) de água e leve ao fogo, colocando em seguida a fatia de pizza. Tampe e deixe um pouco. Pronto sua pizza fica como se estivesse recém-saída do forno.

Bifes
Para que os bifes fiquem macios, frite-os um a um. Caso contrário, soltarão água e ficarão duros.

Chiclete
Chiclete é uma delícia, mas no cabelo...
Você está feliz da vida, cozinhando, quando seu filho ou aquele(a) sobrinho(a) encapetado(a) chega e vem com essa bomba. O que fazer? Cortar o cabelo e deixar uma cratera no local?
Basta passar gelo repetidamente na área afetada. A goma solidifica e fica bem mais fácil de tirar.

Dicas de Marcelo Abreu com a preciosa colaboracão 
de Maria José Meirelles, do blog "Cozinha da Mazé".

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Conhecendo e usando a panela wok


Nascida para cozinhar os pratos da culinária oriental, a panela wok permite preparar também, em pouco tempo e com menos gordura, muitas receitas da tradição ocidental.
Inúmeros pratos podem ser preparados nesta panela esférica e funda, com tampa em formato de cúpula. Com ela pode-se fritar, saltear, refogar e ferver, além de cozinhar no vapor carnes, peixes, arroz e verduras. O detalhe é que todas estas coisas devem ser preparadas aos pedaços, ou seja, na tradicional forma de preparação de alimentos pelos orientais.
Sem dúvida, trata-se de um utensílio de cozinha bastante versátil. Diferente de uma panela convencional, na qual seus ingredientes se distribuem por igual no fundo chato e não é necessário misturá-los o tempo todo, na wok, os alimentos concentrados em seu fundo côncavo, exigem ser girados constantemente ou até que se agregue algum líquido. Assim, de refogado passa à fervura, sem a necessidade de se intervir com freqüência no preparo de um prato.

Sugestão de receita para preparo em panela wok

Verduras mistas ao molho agridoce

Dificuldade: média
Tempo de preparo: 15 minutos
Tempo de cozimento: 10 minutos

Ingredientes
100 g de couves-flores
2 cenouras
1 pimentão vermelho
100 g de ervilhas tortas
100 g de vagens
100 g de abacaxi em fatias
1 colher de sopa de maisena
70 ml de vinagre de maçã
3 colheres de sopa de açúcar mascavo
4 colheres de sopa de suco de abacaxi sem açúcar
2 colheres de sopa de molho de soja
2 colheres de sopa de xerez seco
50 ml de catchup
4 ramos de coentro
Azeite de oliva extravirgem
Sal


Preparo
Numa tigela, dissolva a maisena no vinagre de maçã e junte o açúcar mascavo, o molho de soja, o suco de abacaxi, o xerez e o ketchup. Emulsione tudo até obter um molho liso e homogêneo e reserve-o. Lave todas as verduras. Divida a couve-flor em buquês pequenos e corte o pimentão em tiras, as cenouras em rodelas, as ervilhas tortas e as vagens em bastões na diagonal e o abacaxi em cubos. Esquente 2 colheres de sopa de azeite na wok, acrescente as verduras e o abacaxi e salteie em fogo alto, mexendo sem parar com duas espátulas de madeira por 5 minutos, até os vegetais estarem macios, mas al dente. Adicione o molho preparado às verduras, misture, ajuste o sal e deixe ferver por alguns minutos, até engrossar. Regue tudo com 1 colher de sopa de azeite e salpique com as folhas do coentro, bem lavadas e secas. Apague o fogo e sirva imediatamente.


Fonte pesquisada: Coleção "A Grande Cozinha", Vol. 25. Editora Abril.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Sobremesas (I)




Profiteroles


Ingredientes para a massa

·         1 xícara (chá) de água
·         3 colheres (sopa) de manteiga
·         1 1/4 xícara (chá) de farinha de trigo
·         1 colher (chá) de açúcar
·         1 colher (café) de sal
·         4 ovos
·         Manteiga e farinha de trigo o quanto baste para untar.

Ingredientes para a calda

·         170 g de chocolate ½ amargo, picado
·         ½ xícara (chá) de creme de leite, fresco
·         1 colher (sopa) de manteiga
·         1 colher (sopa) de açúcar
·         1 colher (chá) de conhaque (opcional)

Ingredientes para o recheio

·         500 ml de sorvete de creme (que pode ser substituido pelo sabor de sua preferência).

Preparo

·         Coloque a água, a manteiga, o açúcar e o sal numa panela média, leve ao fogo baixo
·         Misture bem até ferver
·         Retire do fogo, acrescente toda a farinha de uma vez
·         Mexa com uma colher
·         Volte a panela, com a massa, ao fogo baixo novamente, mexendo sempre, por 5 minutos
·         Retire do fogo e transfira a massa para a batedeira
·         Bata em velocidade alta por 3 minutos
·         Acrescente os ovos, um a um, esperando 30 segundos entre cada adição (este processo é importante para que a massa não talhe)
·         Retire a massa da batedeira e coloque dentro de um saco de confeitar com bico liso
·         Unte uma assadeira com manteiga e farinha
·         Aperte o saco de confeitar sobre a assadeira, formando bolinhas
·         Deixe um espaço entre as bolinhas
·         Leve ao forno pré-aquecido e asse até que comecem a dourar
·         Verifique com um palito se o interior das bolinhas está cozido
·         Retire do forno e reserve
·         Para fazer a calda, pegue uma panela, acrescente o creme de leite e leve ao fogo baixo para esquentar, antes de ferver, desligue e acrescente o chocolate picado, a manteiga, o açúcar e o conhaque
·         Misture bem até que fique um creme (não esqueça de fazer isso com o creme de leite ainda quente, para poder derreter o chocolate)
·         Para a montagem, pegue os profiteroles já assados, abra-os ao meio com uma faca (estes estarão meio ocos por dentro)
·         Recheie cada um com o sorvete e tampe com a outra metade
·         Coloque-os em uma taça grande ou outro recipiente para sobremesa, cubra com a calda de chocolate decore e sirva a seguir
·         Dica: ao fazer a montagem da sobremesa use sua criatividade. Pode acrescentar castanha moída por cima, chantilly, frutas cristalizadas, morangos.

Receita de Nayyara Soares para o site Tudo Gostoso.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Frase (II)


"Todas as coisas de que gosto ou são imorais e ilegais ou engordam."
[Alexander Woollcott, crítico e comentarista norte-americano]

sábado, 21 de agosto de 2010

Prós e contras do consumo de café


Para ficar acordado, servir às visitas, esquentar nos dias frios, preparar drinks gelados ou só para esperar o tempo passar. Quem não quer um café em um momento desses? Ele é o mais pedido para aqueles que passam as madrugadas acordados, como vestibulandos ou porteiros. E ainda vai bem para quem acorda e pega no batente cedo ou simplesmente para acompanhar aquele pão quentinho do café da tarde. Apesar de todos esses pontos positivos, o café ganhou uma certa má fama. Falava-se nos males da cafeína para quem consumia diariamente a bebida. Mas atualmente há uma grande campanha para trazer o cafezinho de volta à mesa do brasileiro, sem culpa.

Em uma pesquisa apresentada pelo professor da UFRJ, um dos maiores estudiosos do assunto no Brasil e criador do Institute for Coffee Studies na Universidade Vanderbit (EUA), Darcy Roberto Lima, são apresentadas as evidências da utilidade do café para o ser humano. O professor estuda o café há mais de dez anos, tendo publicado diversos trabalhos e livros. A pesquisa sobre o café, realizada no Instituto de Neurologia da UFRJ, foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores coordenados pelo professor Darcy. Os pesquisadores acompanharam durante uma década mais de 100 mil estudantes de dez a 20 anos. A conclusão foi que os jovens que tomavam café diariamente apresentavam menor incidência de depressão, alcoolismo e dependência química.

Conclusões que animam

Segundo as conclusões da pesquisa, o café realmente estimula o cérebro. Além da famosa cafeína, a bebida apresenta componentes como os ácidos clorogênicos (ainda não encontrados em outras bebidas) e a lactona, que também beneficiam o cérebro. Está comprovado que o consumo diário de café faz com que o cérebro esteja mais atento para as atividades intelectuais, além de estimular a memória e a concentração. Beber café diariamente também diminui a ocorrência de apatia e depressão. A bebida pode até mesmo prevenir o consumo de drogas e álcool. Por ter ação vasodilatadora, ajuda, por exemplo, a combater a enxaqueca. Existem ainda estudos que relacionam essa substância a uma menor ocorrência do mal de Parkinson.


Segundo Lima, os ácidos clorogênicos ajudam a estabilizar a química cerebral. As alterações na atividade cerebral levam a mudanças de humor que podem causar depressão. Essas oscilações também podem fazer a pessoa buscar a compensação no álcool e nas drogas. Os estudos de Lima já estão produzindo resultados. Desde o início de 2002, 5,6 milhões de crianças que estudam na rede pública do estado de Minas Gerais tomam café com leite na hora do lanche. A meta é fazer isso no país todo.

Exagero pode fazer mal

Mesmo com tantas qualidades ainda é preciso ter cautela com o consumo. O exagero pode levar a sérias conseqüências. As ocorrências mais comuns de beber muito café são: aborto, diarréia, episódios de pânico (em quem já tem síndrome de pânico ), gastrite, insônia, taquicardia e tremores. O consumo ideal é de até dez xícaras de café (50 ml) por dia (a não ser em caso de contra-indicações médicas). E como se trata de uma bebida estimulante deve ser consumido, de preferência, durante o dia.

Quantidades de café sugeridas
  • De seis a dez anos: 3 xícaras por dia
  • De dez a 20 anos: 6 xícaras por dia
  • De 20 a 60 anos: 9 xícaras por dia
  • Acima de 60 anos: 6 xícaras por dia


O consumo das quantidades sugeridas deve ser distribuído durante o dia, sendo que os melhores períodos são o início e o meio da manhã e o início e o meio da tarde.


Texto de 
Ana Letícia Sales para o site Acessa.com.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Gastronomia regional (II)


Chimarrão (Região Sul)


Preparo

1º) Colocar a erva-mate na cuia, aproximadamente até 2/3 de sua capacidade.

2º) Tampar a boca da cuia com a mão, e virar com a boca para baixo. Fazer leves movimentos para cima e para baixo.

3º) Inclinar a cuia mais ou menos 45º e retirar a mão, fazendo com que os palitos da erva fiquem na parte inferior (cestinho da cuia), formando uma trama que facilitará a entrada de água na peneira da bomba.

4º) Na mesma posição anterior, despejar água fria ou morna (água fervente queima o mate, dando um gosto amarguento) até encima da erva, que não deverá ser molhado. Aguardar até que a água seja absorvida (2 a 3 minutos).

5º) A colocação da bomba é um momento decisivo no preparo de um bom chimarrão. Tapando o bocal com o polegar, introduza a bomba no lado cheio d'água da cuia, até o fundo do cestinho. Com movimentos de pulso, procurar a melhor posição, para que a bomba fique firme. Retirar o polegar e observe o nível da água, que deve baixar alguns milímetros. Isso prova que o chimarrão está desentupido.

6º) Com a cuia na posição vertical, colocar água quente. A temperatura ideal da água é 64 graus, obtida quando a chaleira começa a chiar.

7º) Pronto. O primeiro mate pode ser ingerido, não há nada de mal nisso, porém alguns mateadores costumam cuspi-lo fora até ouvir o "ronco" da cuia. Isso porque o primeiro mate não é o mais saboroso e a bomba retém resíduos de pó da erva.


Fonte: www.livrodereceitas.com/

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Curiosidades Gastronômicas (I)


Sanduíches e relacionados

Sanduíche

O nome sanduíche vem do inglês John Montagu, o lorde Sandwich (1718-1792). Virava noites jogando carteado. Numa delas pediu aos serviçais algo que fosse fácil de comer na mesa de jogo, sem lambuzar as mãos. 

Serviram a ele um naco de carne entre dois pedaços de pão. Encantados, os parceiros passaram a pedir “um igual ao de Sandwich”. O cara não criou a iguaria, mas acabou levando a fama.

Bauru

Se o que você come pensando que é um Bauru tiver apenas presunto, queijo e tomate esqueça…
O legítimo Bauru foi inventado nos anos 30 pelo radialista Casemiro Pinto Neto, no balcão da lanchonete paulistana Ponto Chic (Praça Oswaldo Cruz, 26 – Paraíso). 

O sanduíche original tem os seguintes ingredientes: camadas generosas de rosbife caseiro, rodelas de tomate, pepino cortado bem fininho, mistura de quatro tipos de queijos derretidos no pão francês sem miolo.

Maionese

Em 1756, o duque de Richelieu foi enviado pelo rei Luis XVI para desalojar os ingleses no porto de Mahon. Proibido de usar fogo para não despertar a atenção do inimigo, o cozinheiro fez um molho frio com o que tinha: ovos, sal e azeite. Batizou de mahonnaise, referência à cidade.  
Afrancesado, o nome da iguaria virou mayonnaise.

Catchup

No século 17, marinheiros holandeses importaram da China o Ketsiap, salmoura para peixes à base de soja, sal e vinagre. A mistura foi mudando até chegar ao molho temperado muito usado por ingleses, americanos e atualmente por brasileiros.

Há variações no mercado, mas a receita mais comum leva tomate, sal, açúcar, pimenta e outros condimentos.

Mostarda

Os romanos misturavam a semente com o suco de uva não fermentado para fazer vinho. 
Daí, aliás, vem a origem da palavra, do latim mustum ardens (vinho que arde). Na Índia e na Dinamarca, as sementes eram jogadas ao redor da casa para afugentar maus espíritos. Os chineses as tinham como afrodisíaco. 

Já o molho como o conhecemos hoje saiu da cozinha dos franceses na Idade Média, que moíam as sementes de mostarda com sal, vinagre e pimenta.

Hambúrguer

No fim do século 18, tribos nômades na Ásia picavam e temperavam carne bovina para que durasse mais. A receita pegou carona em navios alemães que faziam a rota do Báltico.

No século seguinte, esse jeito de comer carne partiu de Hamburgo para a América, onde desembarcou como hamburg style steak.

No Brasil, o maior responsável pela popularização do hambúrguer foi a rede Bob´s, que inaugurou sua primeira loja em 1952, no Rio.

Fonte: Revista VIP

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